quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2020


31.Dez.2020
Última entrada no blog, este ano.
Altura de balanços profissionais e pessoais...

No início do ano, disse para mim "Este vai ser o ano!"; hoje digo "Este foi o ano!"
Não com o mesmo sentido com que o disse no primeiro dia de 2020. Este foi, de facto, O ANO.
O ano que veio mudar as nossas vidas. O ano que veio mudar os nossos negócios. O ano que veio mudar os afectos, os contactos... 

2020 tinha tudo para ser um ano bom para mim e para a 'tudo o que quiseres ®'. Uma agenda cheia de eventos, formação logo no início do ano, mentorias e, pela primeira vez, uma coach para me ajudar em tudo e uma comunidade fabulosa de pessoas ligadas ao sector dos casamentos.

Em vez disso, em Março perdi quase todos os trabalhos. Mantiveram-se alguns, reduzidos dadas as circunstâncias, outros transitaram para o próximo ano e alguns outros pequenos trabalhos entraram.

Entreguei o primeiro trabalho para um casamento em Julho, em Agosto fiz o meu primeiro "grande" trabalho - um baptizado e depois foi sempre a tentar "gerir" a situação.

Contudo, apesar de tudo, não foi um ano perdido.
Começando pela formação, fui fazendo de tudo. Posso dizer que aprendi muito! Melhorei algumas coisas aqui na 'tudo o que quiseres ®', implementei outras, cuidei do negócio, de mim e da minha sanidade mental (sim, que também é importante!). Desde marketing digital, SEO, mindset, gestão financeira (para totós, como eu...), inteligência criativa, às formações com o António Paraíso (formador na área do marketing de luxo e inovação) - "Comunicar a marca" e "Como vender o que não se vê", até ao curso de decoração de festas (que ainda estou a fazer).

Network foi a palavra de ordem. O contacto com outros profissionais do sector que o Lourenço Pereira Wedding Consulting promoveu regularmente digitalmente, foi uma lufada de ar fresco. Para profissionais do sector dos casamentos completamente parados, como eu, foi bom saber que não estávamos sós, que as nossas preocupações eram comuns, mas que a nossa vontade e o nosso desejo era o mesmo.

Em Maio a 'tudo o que quiseres ®' fez 10 anos. Nesse dia, pela primeira vez desde o início do ano fui-me abaixo - confesso! - mas tinha feito grandes planos para este dia e nada do que foi pensado foi concretizado. De porta fechada, à distância e virtualmente, foi a comemoração possível.

Este abrandamento no trabalho permitiu-me fazer uma série de coisas que precisavam de ser feitas e que "por falta de tempo" não se faziam, como foi o caso da remodelação da imagem da 'toqq'. Surgiu no início de Maio, a tempo do 10º aniversário. 

Até este blog, parado há tempo tempo, teve finalmente um recomeço.

Com a chegada do verão, com o aligeirar da situação pandémica, pudemos finalmente abrir portas. Começaram os encontros de profissionais de forma presencial, com os Breakfasts do LPWC, que se conseguiram manter até Novembro.

O trabalho, esse, não era nem metade do que deveria ser... mas era trabalho! E permitiu-me começar a fazer decoração de festas.

Com a chegada do outono chegou novamente a falta de trabalho e a incerteza do Natal. Nem as vendas de Natal ajudaram a equilibrar as coisas...

Hoje, olho para trás com um misto de emoções: tristeza e alegria.
Tristeza porque este tinha tudo para ser um ano bom, tristeza por tudo o que se perdeu, o que não se conseguiu fazer, os sonhos e planos que não se concretizaram... tristeza por todos os abraços que não se deram... Por outro lado uma alegria por ter passado um ano com saúde, assim como os meus, pelo que consegui fazer, pelas metas que consegui atingir, pelo que aprendi, pelas pessoas que conheci, pelas amizades novas ou reforçadas, pelas parcerias, pelas lições e por toda a aprendizagem. Pelos noivos e clientes que continuaram a contar comigo e com a 'tudo o que quiseres ®'... 

Tenho muito, mas mesmo muito, a agradecer este ano!

Nesta altura em que se fecha este ciclo, só posso desejar que o próximo ano me traga a oportunidade de por em prática o que aprendi, de conviver mais com as pessoas que conheci e de servir os meus noivos e clientes como sempre o fiz, mas com mais proximidade e mais abraços, de preferência!
E que o próximo ano seja, de facto, um ano 2em1!

2020: obrigada por tudo!
2021: vamos a isto!


sábado, 14 de novembro de 2020

Como escolher bons profissionais de casamentos

A diferença entre os Profissionais e os Bons Profissionais

Poderia usar com a frase de Ludwig Mies van der Rohe (Arquitecto - 1886-1969) "Deus está nos detalhes" para início de conversa.

de·ta·lhe
(francês détail)
substantivo masculino

1. Circunstância ou informação particular. = MINUDÊNCIAPARTICULARIDADEPORMENOR

2. Descrição ou narração cuidada. = PORMENOR

3. [Militar Distribuição de serviço.


"detalhe", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008 2020, https://dicionario.priberam.org/detalhe [consultado em 14-11-2020].

Quem me conhece e quem conhece o meu trabalho, sabe que eu sou de detalhes, de pormenores; sabe que me recuso a entregar algo por uma coisa que ninguém vai notar, mas que eu sei que está lá; sabe que noto nos pormenores e nos erros.

Há vinte e tal anos, quando acabei o meu curso, a minha monografia tinha o título "Quando a impressão (não) causa boa impressão" e ao longo de alguns anos fui recolhendo casos à medida que ía produzindo peças para as agências de publicidade onde trabalhava. Uma mão cheia de case studies para explicar os erros de impressão gráfica, as suas causas e as suas soluções. Fui "involuntariamente treinada" para detectar erros visuais e, por defeito, essa característica mantém-se até hoje, mesmo não entrando em gráficas tantas vezes quantas gostaria... Aplico esse treino na minha área de produção e sou exigente comigo mesma nesse aspecto. Avalio-me e avalio o meu trabalho constantemente...

Hoje cruzei-me com esta imagem...


... que me levou a pensar que, ao contrário do que Mies van der Rohe dizia, 'o diabo está nos detalhes'.

Ser detalhado e minucioso obriga a que se conheça bem o cliente, o que procura, do que necessita; implica falar e ouvir, ouvir muito, compreender, aceitar.

Confirmo e reconfirmo várias vezes, com os meus noivos e clientes, os trabalhos que tenho em mãos. Nada pode falhar e há expectativas que têm de ser cumpridas e mais ainda, superadas! E isso só se consegue ouvindo o cliente e percebendo exactamente o que deseja.

Isto também me leva a pensar que de facto há diferenças entre os profissionais e os BONS profissionais (e em todas as áreas). E não, não tem a ver com o facto de ser mais caro, tem a ver com o facto de o serviço ser muito melhor! Tem a ver com a garantia de que correrá bem porque se questionou, se explicou e se ouviu o que era preciso saber! Tem a ver com o cuidado constante quer com o cliente, quer com a produção, pois só assim se entrega um bom trabalho e um bom serviço! Tem a ver com a segurança de que se cumprirá com tudo e o resultado final será o pretendido! Esta é a diferença! E é nesta diferença que estou há anos e que quero continuar a estar. Não me identifico com a outra... sou demasiado exigente comigo própria e com a minha produção para isso...

Na área dos casamentos isso é ainda mais significativo. É um trabalho único, para uma data única e que tem de ficar na memória por todos o bons motivos. Por isso, dica grátis - certifiquem-se sempre que contratam bons profissionais, os que ouvem, os que atendem e compreendem, os que entregam tudo e muito mais! São esses que prestam um bom serviço! Não olhem ao custo mas antes ao valor do que recebem.

https://bit.ly/3eYOa5n

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Um casamento rústico, intimista e simples

No passado dia 3 de Outubro, a Carla e o Vítor celebraram o seu casamento.

Este casal veio à tudo o que quiseres ® no final de Agosto, para tratar dos convites. Tinham já ideia do que pretendiam e depois de verem um dos modelos de convite, pediram para fazer alterações e adaptações, de forma a que o convite de casamento reflectisse, exactamente, os seus gostos e a ideia que tinham já para o ambiente que queriam para a sua festa.

Amantes da Natureza, das madeiras, dos ambientes rústicos, os convites deveriam mostrar isso mesmo. E assim, com elementos gráficos em tons de verde, com folhagens, e rodelas de madeira gravadas a laser, foram feitos os convites de casamento.

Depois dos convites entregues, voltaram para tratar da restante comunicação gráfica, que deveria manter a mesma linha gráfica do convite de casamento.

O plano de mesas, feito com um fundo de madeira, manteve as folhagens presentes no interior do convite e destacou o monograma que tinha sido gravado nas rodelas de madeira. O mesmo nos marcadores das mesas. Na altura escolheram outro suporte para os marcadores, mas entretanto usei troncos de madeira, por se aproximar mais ao que pretendiam e a todo o ambiente da sala.

Quando estávamos a tratar das ementas, que seriam individuais, os noivos falaram em colocar qualquer coisa no guardanapo, algum tipo de argola. Sugeri que a própria ementa fosse a argola de guardanapo e foi assim que estas foram feitas.

Para as lembranças foram feitos conjuntos de sal e pimenta. Não foi por acaso esta escolha. A Carla é de S. Tomé e Príncipe, daí a ligação à pimenta, e o casamento, inicialmente, iria ser feito perto da praia, daí o sal.

O bolo já tinha sido escolhido e teria tudo a ver com a rusticidade e as madeiras. O topo de bolo foi falado na altura em que estávamos a tratar dos convites. Como estes teriam uma rodela de madeira com gravação a laser, o topo de bolo seria igual. E foi! E o bolo estava mesmo bonito (e acredito que muito saboroso!)

No dia ainda tratei de alguma da decoração da sala - os noivos fizeram grande parte da decoração - forneci os arranjos florais e fiz a montagem.










Aos noivos, agradeço a preferência e desejo-lhes toda a felicidade do mundo!

Esta e outras soluções estão disponíveis na 'tudo o que quiseres ®'. Entra em contacto para mais informações! 

https://bit.ly/3meNUSn



domingo, 5 de julho de 2020

Tem algum catálogo onde possa ver os convites?

Falei há dias da questão da tabela de preços dos convites, mas outra coisa que também me perguntam é se tenho catálogo.


Pois... não tenho...isto é, os meus trabalhos são o meu catálogo. E estando no mercado há 10 anos, não é um "catálogo" assim tão pequeno...

Se, por veres um determinado trabalho meu, com uma cor ou um elemento predominante achas que todos os trabalhos são como aquele, enganas-te! Felizmente! Isto porque todos os trabalhos são personalizados e personalizáveis.

Tenho noivos que quando me procuram gostam de um determinado tipo de convite, mas a cor escolhida para o casamento nada tem a ver com o do convite em questão e por vezes devem ficar a pensar "Pronto... nada feito!".

Não! De modo algum!

Desde a escolha do papel - sim! há imensos papéis e nem toda a gente gosta de brilho - à escolha do tipo de letra, às cores e decorações, tudo pode ser feito e o convite pode ser exactamente como gostariam que fosse.

Os convites e todo o material gráfico é produzido internamente, logo, todas as alterações podem ser feitas, pois tudo será feito de raiz, para cada casal.

Nenhum casamento é igual, nenhum casal tem exactamente os mesmos gostos, todos imaginam o seu casamento de forma diferente. Então, porque é que a primeira imagem que os convidados vão ter do teu casamento - os convites - têm de ser iguais a todos os outros?

Podes ver alguns exemplos no Blog e na página do Facebook, mas o melhor será sempre vê-los ao vivo e a cores, aqui na loja!

E sabias que podes apresentar a tua ideia e trabalhar a partir daí? Depois digo-te mais sobre isto...


Pensa nisto tudo quando pensares nos teus convites. Se precisares de ajuda, cá estarei!

E agora, pergunta tudo o que quiseres...

https://bit.ly/2Z0xkwF

sábado, 13 de junho de 2020

Casamentos de Santo António: como tudo começou, os motivos e os prémios

Existem desde 1958 mas foram interrompidos durante 30 anos. São um dos pontos altos das Festas de Lisboa e têm uma história incrível.


Segundo a Hemeroteca, a ideia para os casamentos nasceu de uma proposta apresentada pelo vereador Augusto Pinto, em reunião de câmara. O jornal “Diário Popular” decidiu imediatamente apadrinhar a iniciativa, e em 15 de abril de 1958, já anunciava pela primeira vez o evento, prometendo ajudar a realizar “essa tão bela ideia de promover o casamento de jovens dos bairros populares na manhã de Santo António”, escrevia-se então. 
Conforme explica o arquivo da autarquia, tanto nesse ano de 1958 como nos seguintes, este jornal foi fundamental para viabilizar os casamentos, “mobilizando a sociedade civil, criando uma onda de simpatia, captando e noticiando apoios de particulares, estabelecimentos e marcas comerciais”.
Tudo ou quase tudo foi responsabilidade e ajuda do “Diário Popular” e da sociedade por ele movimentada: desde a angariação de padrinhos, a automóveis para transporte dos noivos, aos vestidos e ramos das noivas, penteados, os fatos e os sapatos dos noivos, as alianças, os produtos para a boda, a lua de mel, e até os prémios: cursos de formação, mobílias, eletrodomésticos, bens de primeira necessidade. Em algumas edições, e mediante sorteio, chegaram a ser entregues apartamentos. 
Depois de meses com notícias e angariações, “o sonho de raparigas pobres, honestas, boas filhas e boas irmãs”, foi ganhando força e no dia 12 de junho de 1958, escrevia-se no jornal que iam mesmo acontecer e estava tudo a postos para os primeiros Casamentos de Santo António, “devido à generosa ternura dos nossos leitores”.

Uma das reportagens do jornal, em 1958 (foto do arquivo da Hemeroteca Municipal).

Nesse ano, os casamentos aconteceram no dia 13 de junho, com 36 casais a dizerem o sim. Na véspera, o jornal escrevia que as 36 noivas, as tais “raparigas pobres”, era por diversas vezes referido, iriam conseguir realizar o que tanto desejavam: “elas sabiam e sentiam que os seus prometidos eram bons rapazes e desejavam do fundo do coração o enlace breve. Mas as dificuldades materiais eram tantas para remover que muitas se sentiam já sem esperança, exaustas algumas, na luta pelo que, em muitos momentos, consideravam já impossível”.
As ajudas e prémios eram já consideráveis. A Santa Casa deu dinheiro (12 mil escudos, que era então uma grande soma), a Câmara de Lisboa ofereceu o copo de água aos jovens e suas famílias, nos Paços do Concelho, e o próprio “Diário Popular” pagou os documentos e burocracias e deu a cada casal 500 escudos para as primeiras despesas.
Os vestidos foram oferecidos por marcas comerciais, bem como chapéus, sapatos, transportes e até “vestidinhos para os primeiros filhos” dos casais. As dádivas em trabalho, em serviços ou dinheiro vinham afluindo desde que o anúncio fora feito a 13 de abril e tudo foi entregue aos noivos, numa festa que fez honras de duas extensas páginas, na edição vespertina do próprio dia 13, com todo o relato no histórico jornal.
Já no dia 14, eram noticiados alguns prémios e agradecimentos de última hora: duas diárias em datas à escolha para os noivos, pela Pensão Nova Sintra, fatos e gravatas, caixas de espumante.
Hoje em dia, não é assim tão diferente. Os mais de 30 patrocinadores da cerimónia oferecem os vestidos de noiva, os fatos para os noivos, os sapatos, os penteados, o copo de água, além cerca de mil euros, para gastar em electrodomésticos e tecnologia, a lua de mel, a noite de núpcias e as alianças, entre outras ofertas. Agora há um site, onde tudo é explicado, da candidatura aos requisitos, e onde são apresentados os noivos.
Além da ajuda financeira, um dos motivos que leva os cidadãos a continuarem a participar nos casamentos de Santo António é a tradição e o mediatismo, mas o facto de tudo ser incluído, da maquilhagem ao cabeleireiro, ajuda muitas famílias.
Os casamentos de Santo António realizam-se há 60 anos mas foram interrompidos em 1974, após 16 edições patrocinadas pelo “Diário Popular”, e recuperados trinta anos depois pela Câmara de Lisboa, em 2004.

Imagem da capa: ZankYou.pt
Fonte: NiT

https://bit.ly/3fil5AT




terça-feira, 9 de junho de 2020

Somos vencedores do Wedding Awards 2020 do Casamentos.pt

Este ano a 'tudo o que quiseres ®' volta a ser reconhecido pelo Casamentos.pt.


«Senhora da Hora, 09 de Junho de 2020. - tudo o que quiseres ® de Matosinhos foi galardoado com o Wedding Awards 2020 dentro da categoria de Convites. Um grande reconhecimento para este profissional do setor de casamentos, que é descrito como um dos melhores fornecedores do setor em questão. »

Este ano tinha tudo para ser bom! O 10º aniversário, uma agenda cheia, noivos maravilhosos (como todos os meus noivos!) e em Março tudo mudou.
A 'tudo o que quiseres ®' fechou a porta mas não baixou os braços!

E eis que, numa altura em que a confiança retorna, aos poucos, no sector, surge este reconhecimento, que reflecte a confiança depositada em mim e na 'tudo o que quiseres ®' para tornar um dia especial num dia ainda mais especial. A confiança dada é um bem valioso que eu prezo. 

Num ano tão atípico, em tempos tão conturbados e tão incertos, hoje fiquei realmente feliz. Hoje lembrei-me, novamente, porque comecei. 

Agora venham os próximos trabalhos, os próximos anos e, se possível, com a mesma confiança depositada pelos noivos como até hoje.

Estou de coração cheio! OBRIGADA A VÓS!

https://bit.ly/2YkQLyH

quarta-feira, 3 de junho de 2020

De Espanha, nem bom vento, nem bom Casamento...

100 anos passados da epidemia da "febre espanhola", como foi designada, fui tentar perceber como os casamentos teriam sido afectados na altura.


Claro que não há informação disponível, "a olho nu" e que esta teria de ser uma investigação digna de uma tese, coisa que, para já, não tenho tempo para fazer...

Contudo, encontrei algo que desconhecia (e que me fez pensar...) num artigo publicado pelo Diário de Notícias em 17 de Março de 2018 (justamente nos 100 anos da 'epidemia que veio de Espanha').

Lê-se, a certa altura 

        "De Espanha nem bom vento nem bom casamento", que nada tem que ver com a doença - refere-se ao vento Suão e aos maus casamentos reais ibéricos - mas que ficou ligado à pneumónica no século passado.

Portanto, as associações que fazemos aos ditados populares, muitas vezes têm origens que desconhecemos. E eu não acredito que de Espanha não possa vir um bom Casamento...

100 anos depois vemos-nos "às voltas" com casamentos de máscaras e receios, devido a uma nova pandemia. Resta-nos acreditar que virão "bons ventos" e que em breve os Casamentos sejam a festa a que estamos habituados e que os noivos merecem!

Até lá... pensamento positivo!

https://bit.ly/2Mqi310





sexta-feira, 15 de maio de 2020

Parabéns a você(s)!!!

15 de Maio de 2010

Abrimos as portas! Que emoção!
Quase um ano a trabalhar para este dia... e num instante chegou.


A 15 de Maio de 2010 abrimos, pela primeira vez ao público, as portas da 'tudo o que quiseres ®' na Rua de Santa Catarina, no Porto. Era sábado. Tínhamos um Porto de Honra para a família e os amigos que nos foram visitar e cumprimentar naquele primeiro dia.

Ainda estava tudo tão vazio, as prateleiras, as estantes, ainda havia tão pouco material exposto, mas ainda assim, era uma loja colorida, no meio daquelas paredes brancas e de pedra natural.
Muito gostava eu do meu "canto", no fundo da loja, em pedra viva.

Depois de muitas mudanças, até de localização, a 'tudo o que quiseres ®' continua a fazer o que melhor sabe - fazer os convites de casamento para noivos que pensam "fora da caixa", que têm as ideias e precisam de alguém que as passe para o papel, fazer uma comunicação do evento muito centrada nos noivos e nos seus gostos. 


15 de maio de 2020

Estes últimos tempos não têm sido nada fáceis. A 'tudo o que quiseres ®' está fechada no dia do seu 10º aniversário, mas acredito que por um bem maior! Em breve abrirá novamente as portas e receberá os seus noivos, clientes, familiares, amigos, fornecedores, como sabe e gosta - de braços abertos.

Esta é uma loja de afectos, de proximidade, de toque (não tivesse na sua marca a icónica imagem do toque mais bonito, criada por Michelangelo) e é isso que espera e que continuará a dar, assim que seja possível.


Até lá, cantemos os Parabéns a todos, TODOS!, os que contribuíram para que este dia, apesar de todas as contrariedades, fosse uma realidade.

Parabéns a você(s)!
Obrigada a vós!

(soprem a vela e peçam um desejo!)

https://bit.ly/2Z3tenL

terça-feira, 12 de maio de 2020

Tem alguma tabela de preços?

Na maior parte dos pedidos para convites de casamento que me chegam, há duas questões que são imediatamente colocadas: se tenho catálogo e a tabela de preços.


Do catálogo falarei noutro dia... hoje falo sobre a tabela de preços.


À pergunta "tem tabela de preços?", a resposta é... Não! Não tenho tabela de preços.

Não tenho nem posso ter, uma vez que todos os trabalhos são tratados como únicos, são todos específicos e todos variam nalguma coisa.

Uma vez que são totalmente personalizados, o orçamento que faço é especificamente para aquele tipo de convite de casamento, com um aquele tipo de papel, com aquele acabamento especial que os noivos querem. E esse é o preço desse convite!

Para além disso, as quantidades influenciam os preços, pelo que o preço unitário de vinte convites de casamento não será igual ao preço unitário de cem convites idênticos.

E é por isso que não trabalho nem posso trabalhar com preços tabelados. Há muitas variáveis...

Também não tenho preço de "pack". Embora faça toda a restante comunicação do dia (ementas, marcadores de mesa, plano de mesas, missais, lembranças, etc.) estas peças não serão produzidas ao mesmo tempo que os convites de casamento, logo, não se podem considerar aproveitamentos, quer de materiais, quer de tempos de produção, uma vez que estamos a falar de produções distintas.

Em todo o caso, pelo que dizem, os valores que apresento são justos e competitivos - os Noivos é que disseram, não fui eu!!! :-) - apesar de todas estas variáveis e de tudo o que envolve a produção dos convites de casamento mais especiais, os teus!


Se precisares de alguma informação ou se tiveres alguma dúvida, cá estarei para te ajudar!

E agora, pergunta tudo o que quiseres...

https://bit.ly/3bvt2jM

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Quantos convites tenho de pedir para o meu casamento?

Muitas vezes, quando os noivos me pedem orçamento para os convites de casamento, confirmo com eles se o número que me estão a dar é o de convidados previstos ou o de convites necessários.


Por vezes, surge essa dúvida, o que é normal, e os noivos dão nalguns casos o número de convidados previstos. Outros perguntam-me directamente, quantos convites precisam de pedir para um x número de convidados.
Atenção que não é o mesmo número! Pensa, não vais entregar um convite a cada convidado mas sim um por família/agregado familiar.

Geralmente aconselho os noivos a usarem uma fórmula simples:
Número de convidados / 2 + 20%
p. ex.: imagina que tens 150 convidados, então terás
150 / 2 = 75 + 20% = 90 convites

Porquê +20% ?
Há sempre que ter em conta os solteiros, os convidados de última hora, aqueles convidados de quem não nos lembrámos nas contas iniciais e até alguém que os Pais possam gostar de convidar (sem esquecer que o dia é vosso, mas também é um orgulho e uma alegria muito grande para os vossos Pais e eles podem querer alguém que lhes seja especial, também...). Mais ainda, se alguém tiver de declinar o convite, vais precisar de outro para convidar outra pessoa. Daí esta margem de 20%.

A 'tudo o que quiseres ®' possibilita ainda que sejam pedidos mais convites posteriormente, se afinal, no fim de contas, não chegarem... 

Pronto, agora é fazer a lista de convidados e começar a fazer contas aos convites de casamento que vais precisar!

Eu cá estarei para te ajudar no que precisares.

E agora, pergunta tudo o que quiseres...

https://bit.ly/2SyNmdi

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Gratidão...

Hoje agradeci. Muitas vezes!



Hoje senti-me grata por muitas coisas, pelas mais simples, pelas mais complexas, pela minha família e pelos meus amigos. Por tudo o que estes anos me têm trazido e tirado, pelo que me ensinaram, pelo que aprendi. Foi um dia de Gratidão.

Não sei porquê... é porque tinha de ser hoje...

Meditei, de manhã. Agradeci mentalmente por todas as coisas que aconteceram e por todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho.

Tudo foi no seu tempo, até as piores coisas.

Hoje lembrei-me muito do último ano, das pessoas que conheci e que de certa forma me mudaram a vida, de alguma forma para melhor e a quem estou grata. A minha mentora Faye Cornhill; a Sandra Nobre, que uma vez por mês vem ao Porto e junta à mesa de um pequeno almoço, 8 a 10 mulheres extraordinárias e que permitiu que eu conhecesse outras tantas super mulheres que guardo no meu coração; o pessoal das Creative Mornings que todos os meses me tira da cama antes do galo cantar, só para tomar o pequeno almoço com cerca de 100 estranhos, uma mini Ted Talk e um propósito comum - network e muita criatividade!
(já lhes disse - havia uma só coisa que me tirava da cama de madrugada: os Escuteiros. Passaram a ser duas...)

Agradeci aos meus Noivos, aos meus clientes, aos meus amigos e a quem me procura profissionalmente. A empresa parou, teve de parar por causa desta trapalhada do "Co-bídeo". Não sei quando retomará o trabalho a 100%, mas, apesar disso, agradeci. Tudo teve de ser no seu tempo. Esta paragem permitiu-me fazer outras coisas que de outra forma, noutra altura, não poderia ou não conseguiria fazer. Por isso, nem tudo é mau, nem tudo tem de ser mau.

Dei por mim a ouvir de manhã uma canção que não ouvia há muito tempo - "Gracias a la vida" -  e o dia terminou com um comentário maravilhoso da minha amiga/irmã, também ele em jeito de agradecimento.

A vida sabe o que faz... E nem que seja só por isso, devo ser grata!

(E já agora, obrigada a vós, que tiraram 3 minutos do vosso tempo para ler este meu desabafo, este meu agradecimento público...)

https://bit.ly/3bTbGhR

sábado, 25 de abril de 2020

Casamentos rústicos

Simplicidade e bom gosto...



Casamentos rústicos são simples e bonitos. Tudo é mimoso. As cores, os arranjos florais simples, muitas vezes baseados numa profusão de verdes, conjugação de cores elegantes... tudo! E o ambiente que geram é mais descontraído e informal, que dispõem bem.

Surgiram, em força, há cerca de 5 anos e, com algumas variações, vão-se mantendo, se não na forma, no estilo. Os papéis usados na comunicação são mais "grosseiros" - os krafts, os papéis naturais - mas ainda assim, uma combinação que resulta na perfeição.

Uma vez que as cores terra vieram para os casamentos de Outono e possivelmente para os do próximo ano, estes materiais e este estilo (com as devidas adaptações) continuam a ser de usar.

Este é um estilo que gosto de trabalhar. Gosto dos papéis. Gosto das cores. Gosto da possibilidade de explorar elementos e de os conjugar, de fazer as coisas parecerem mais do que os papéis são, só por si...

Lembro-me de há uns anos comprar um determinado papel e quando disse que era para fazer convites de casamento, o fornecedor "torceu o nariz". Perguntava-me se era mesmo aquele papel que eu queria, que não imaginava convites de casamento (uma coisa tão elegante) feitos naquele papel, tão "rústico", "tão vulgar", com uma "cor estranha" até... Passados uns tempos voltei lá e levei os convites que estava a fazer com aquele dito papel, para ele ver o resultado... Escusado será dizer que ele não estava à espera! E confirmou que, de facto, funcionava para o efeito que eu queria.
Isto para dizer que os papéis, por muito "rústicos" e "vulgares" que sejam, podem - de facto! - produzir trabalhos bonitos.

As cores também, bem combinadas, dão logo outro ar. O rosa seco/rosa velho, o rosa claro, o verde seco, os castanhos (dos mais escuros aos mais claros), dourados e acobreados, ligam na perfeição e resultam em elementos e decorações mais leves. Missaismarcadores de mesa, marcadores individuais, ementas, sinalética, tudo é possível. Juntem-se as serapilheiras e jutas, as rendas, as madeiras e os resultados podem ser surpreendentes. As lembranças e os livros de actividades para as crianças a acompanhar o tema,  e temos a junção perfeita para o grande dia!

Espero continuar a trabalhar estas cores, estes materiais, sejam eles aplicados em que estilo forem...

E agora, algumas fotos de trabalhos feitos.



Foto de Eternal Moments Produções







Foto de Eternal Moments Produções
Foto de Eternal Moments Produções

A 'tudo o que quiseres ®' poderá fornecer soluções destas e outras, adaptadas aos gostos e preferências dos noivos, às cores e estilo pretendido. Entra em contacto para saber mais!

Fotos: tudo o que quiseres ®, Eternal Moments Produções e Foto General

https://bit.ly/2S7NPDd

sábado, 18 de abril de 2020

Casamento no outono... Sim? Sim!

Bem... eu sou suspeita a falar deste tema. O Outono é a minha estação do ano preferida!

Por defeito, ligo muito às cores e as cores do Outono... quem é que não gosta?


Muitas noivas tiveram de adiar os seus casamentos para esta estação do ano. Mas isso não tem de ser um problema. Aliás, casar no Outono tem outras vantagens.

Comecemos pelas cores. A tendência para este final de 2020 e início de 2021 são as cores terra. Nada melhor para um casamento nesta altura do ano. Cores ferrugem, ocre, mostarda, castanhos, mas também os bordeaux, os eternos azul marinho e cinza, verde escuro e esmeralda, petróleo, canela e rosa velho, tudo isto conjugado com os dourados, os cobres e os prateados... uma paleta de cores com conjugações infindáveis!


Depois temos a luz. Dizem os entendidos em fotografia que a luz nesta altura do ano é melhor para fotografar. É mais difusa, não tão intensa como no Verão, os resultados são melhores. Para além disso, novamente, as cores são mais vibrantes, fazendo bonitos contrastes. Claro que há a desvantagem de anoitecer mais cedo, mas podes jogar com isso a teu favor e criar cenários dignos de contos de fadas no exterior, dando mais tempo aos convidados de apreciarem todo esse cenário maravilhoso.



O tempo também é mais frio, é certo, mais imprevisível, também, mas até disso se pode tirar partido. Imagina a noiva e as damas de honor de pashmina, lenços confortáveis ou capas como complemento aos vestidos...




...e o noivo num fato de tweed bem clássico e elegante!



Desta estação do ano podes também aproveitar os frutos da época, fazendo uma ementa em que os incluas e mesmo usá-los em pequenos apontamentos da decoração e no Bolo dos Noivos. Conjuga as flores da época com outras e terás um resultado colorido e em conta. 



O mesmo se aplica ao bouquet de noiva. 



Para as lembranças, podes oferecer mantas ou pashminas. De certeza que ainda as poderão usar no dia. São úteis e para além de vos lembrar sempre, serão de certeza usadas muitas mais vezes.


Como vês, casar no Outono não deve ser assim tão desagradável. Basta tirares o melhor proveito do que a estação do ano tem para dar.

Ficam estas ideias.

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Fontes e imagens: Casamentos.pt; etsy; herecomestheguide.com; laceandflavour.com; fabmood.com; jennyfleur.co.ok; whimsicalwonderlandweddings.com; Peachy Keen Coordination; Pinterest
Fotografia da capa: Johanna King Photography: weddingwindow.com - Bridesmaid Scarves | PHOTO SOURCE • ARIELLE PETERS PHOTOGRAPHY

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